quarta-feira, 30 de maio de 2012

GRANBERYENSES HOMENAGEIAM ELIAS BOAVENTURA - Parte 2


GRANBERYENSES HOMENAGEIAM ELIAS BOAVENTURA

2ª PARTE:

Depois da tocante celebração pela vida de Elias Boaventura, organizada na manhã do dia 26 de maio de 2012, no Granbery, pela Associação dos Granberyenses – Setor RJ, o clima predominante entre os seus amigos passou a ser de total descontração. Abraços, lembranças...e vamos para o almoço.
Víctor, Cibele, Isaias, Messias, Sérgio Marcus e Celi Paradela





Biné, Emilce, Tércio e Gustavo Alvim



Maria Eugênia,  Adhayr, Guerrieiro e Paulo Cruz.



Ronaldo, Emilce e Regina .



Trocas sucessivas de lugar, ninguém é de ninguém... conta aquela... onde foi aquilo??? quem estava lá ???   Elias contava isso, mas não se sabe se é verdade...



Quem não o vê há muito tempo, não precisa se preocupar. Valtinho está muito bem. Está assentado por preguiça mesmo...



Agora as sobremesas ...



E mais um momento gostoso nos esperava. Vamos lembrar os “causos” de Elias! Clóvis Paradela coordenou essa dinâmica.
Quem quer falar ?

Começa Sérgio:



Vai você, Tércio ...



Com você, Adahyr...



Jeaser Saturnino. Dizem ser o maior gozador da turma




Víctor Ferreira...


Ronaldo Sathler



Algumas fotos foram projetadas no telão. Onde foi isso? Governador Valadares. Áser e Mariazinha, El Celsino. Tito Fróes... Só estou repetindo o que eu ouvi lá. Tinha menos de 5 aninhos nessa época.



Vou postar dois causos que lá ouvimos. O primeiro contado por Jeaser:
Um determinado encontro de jovens estava correndo num clima muito monótono. Todo mundo caminhando na mesma direção. Elias se levanta e começa a jogar gasolina (a gente sabe que ele nunca teve vocação para bombeiro). “ Não acredito em céu, nem inferno... tudo isso é balela...”. O ambiente ficou carregado, reações de todos os lados. Na saída Jeaser  lhe cobrou:” qualé cara! Que confusão que você armou! E você pensa isso mesmo que você falou lá?”...

-“Claro que não. Eu senti que precisava dar uma animada naquele ambiente”
Nessa mesma linha, contou Biné:

Num determinado congresso de jovens, onde Elias foi eleito Presidente da Federação e Biné Secretário de Atas, Elias também viu a necessidade de dar uma agitada no plenário, muito passivo para o seu gosto. Soprou no ouvido do seu fiel escudeiro Biné: “eu vou falar qualquer coisa agora e você discorda de mim com veemência”. Assim foi feito. De forma acalorada os dois passaram a discutir e ai o auditório pegou fogo. Do jeito que ele gostava.

Repetimos a foto oficial  do encontro.


Até o próximo encontro e que não seja necessariamente outra celebração pela vida de um de nós que tenha partido.

Cléber de Oliveira Paradela  /  Belisário, 28 de maio de 2012
Ex-aluno, ex-funcionário, ex-professor. Filho e pai de granberyenses.
VEJA NO YOUTUBE:

CORAL -“ESPIRITO DO TRINO DEUS”

“PAI NOSSO” - SOLO MÁRCIO AFONSO

 CORAL - “PELO VALE ESCURO”


CORAL - “BÊNÇÃO IRLANDESA”

PURITANOS - “LEVANTAI-VOS MOÇOS CRENTES”

PURITANO S- “OS GUERREIROS”

!HINO DO SINO DO GRANBERY”

“HINO GRANBERYENSE”

terça-feira, 29 de maio de 2012

Homenagem a João Wesley Dornellas.

Homenagem a João Wesley Dornellas.






" Depois de quase 80 aos conosco, Joao Wesley Dornellas foi convocado pelo Senhor e passa o seu primeiro domingo de Pentecostes no Céu, ao lado de Seu Senhor e Salvador, contemplando-O face a face como há tantos anos se preparava. Ele faleceu hoje, domingo 27 de maio, nas primeiras horas desse dia. João Wesley, membro da Igreja Metodista de Vila Isabel-Rio, apaixonado pelo evangelho e pelo movimento metodista, faleceu uma semana após pregar no culto matutino da Igreja Metodista do Jardim Botânico-RJ, onde falou entusiasticamente por ocasião da celebração do Dia do Coração Aquecido do João Wesley, fundador do movimento metodista, naquele 24 de maio de 1738. Ele foi acolhido pelos pastores, lideranças e pela igreja do Jardim Botânico, onde generosamente distribuiu, entre autógrafos e abraços, o seu livro "Pequena História do Povo Chamado Metodista".  No púlpito lembrou que não pregava na Igreja do Jardim Botânico desde 1966 e relembrou a razão do Espírito Santo ter levantado os metodistas: reformar a nação, particularmente a Igreja, e espalhar a santidade bíblica por toda a terra. Ou seja, "nada a fazer senão salvar almas". "Aquele que em Cristo, ainda que morra, tornará a viver". Diz a nossa fé baseada na Palavra do Senhor. Por esse servo de Deus, que tanto nos abençoou com sua amizade e seus escritos nossa honra ao Senhor. " Roséte e Ronan Boechat


Baixe aqui os sete números do jornal eletrônico Tribuna Metodista, editado por João Wesley Dornellas: http://www.4shared.com/folder/KU2zXhB7/Tribuna_Metodista.html



Como homenagem que os Metodistas Confessantes prestam a esse grande homem de Deus, Servo do Senhor e amante da Igreja Metodista, republicamos abaixo sua reflexão efetuada no IV Encontro Presencial Confessante, realizado em maio/11 em São Paulo.




Autoridade e Autoritarismo na Igreja Metodista. A clericalização e a centralização do poder através dos anos. 
João Wesley Dornellas
(Membro da Igreja Metodista de Vila Isabel – RJ)


(O texto abaixo reflete, com pequenos cortes e adições, o conteúdo de palestra apresentada no Encontro de Metodistas Confessantes, realizado em São Paulo em 28 e 29 de maio de 2011 com a presença de leigos, clérigos e um Bispo Emérito).


Introdução


Não se tem a intenção de fazer um estudo sociológico ou filosófico sobre o Poder na Igreja Metodista nem do Autoritarismo, que poderia ser definido como a exacerbação ou abuso do poder. Também não se fará menção, que seria, aliás, pertinente, à promessa de Jesus a seus onze discípulos (Judas já havia se suicidado), pouco antes de sua Ascensão. Ou seja, que eles receberiam Poder ao descer sobre eles o Espírito Santo (At 1.8). Na realidade, em se falando de Igreja, o autoritarismo é exatamente a consequência do exercício do poder temporal sem o Poder que é o que vem da ação santificadora do Espírito Santo. Na Igreja, aquele só funciona bem quando este está presente.


O poder não é algo negativo e reprovável. Ao contrário, ele é necessário, e até imprescindível, para qualquer associação a fim de garantir sua continuidade e preservar suas normas, sendo essencial em todos os níveis da organização humana. A Igreja, composta de seres humanos e não de anjos, não fica de fora de toda a problemática do poder e, da mesma forma, da competição que ocorre em todas as estruturas sociais.


O autor relembra sua primeira aula no curso de Direito já se vão quase 60 anos. O professor de Teoria Geral do Estado abordava justamente a teoria do poder, elemento básico daquela matéria. E deu-nos uma definição, que escreveu no quadro, e recomendou que a decorássemos. Nunca mais a esqueci: “o poder é uma estrutura bem definida da vida coletiva, na qual os juízos de um centro ativo transmitem-se a uma periferia passiva sem fazer ao mecanismo normal de avaliação de motivos”. Ela, sem ser ambígua, serve para qualquer estrutura de poder, seja democrática ou não. No primeiro caso, aqueles juízos são aprovados de acordo com a Lei e impostos ao povo (a periferia passiva), sem perguntar se são certos ou errados. No segundo, nos sistemas ditatoriais, aqueles juízos são impostos pela força e atingem todo o povo, também sem perguntar nada. Muitas vezes, nesses casos, ai de quem ousa contestar as decisões.


Max Weber, por sua vez, diz quase a mesma coisa com outras palavras, bem mais simples: “O poder é a possibilidade de impor a própria vontade sobre o comportamento dos outros”. Daqui para a frente, vamos falar mais de história, especialmente da Igreja Metodista no Brasil, que tem convivido com o autoritarismo, especialmente a partir das últimas  décadas do século passado. Fato que tem comprometido todos os conceitos claros e naturais de Autoridade, que não pode nunca ser confundida com o autoritarismo.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

GRANBERYENSES HOMENAGEIAM ELIAS BOAVENTURA


GRANBERYENSES HOMENAGEIAM ELIAS 

BOAVENTURA

1ª PARTE:

Emoção foi a palavra que marcou o evento organizado pela Associação dos Granberyenses – Setor RJ, no dia 26 de maio de 2012, para homenagear o ex-aluno e queridíssimo amigo ELIAS BOAVENTURA, que nos deixou em 8 de janeiro último. Doutor Elias Boaventura foi Reitor da Universidade Metodista de Piracicaba e uma das principais figuras leigas da Igreja Metodista na atualidade

As homenagens iniciaram-se já cedo, na sessão da Academia Granberyense de Letras, que tinha o Professor Dr. Elias como membro.

No encerramento a esposa Sylvana fez o lançamento do livro DESMEMÓRIAS 2, que Elias havia deixado concluído, mas que não teve tempo de lançá-lo.

Logo a seguir, aconteceu uma tocante celebração com liturgia preparada por Cláudia Romano de Santana, também no Auditório Bergo, do Instituto Granbery.  Presente um público muito representativo, que se deslocou de diversas cidades e estados, para viverem esse momento e relembrar alguém tão significativo da vida do Colégio, da Rede Metodista de Ensino e em especial à Universidade Metodista de Piracicaba.

O culto foi abrilhantado com a presença de um coral composto de metodistas das Igrejas Central e Oásis, cantando, entre outros, o hino “Que Segurança” um dos preferidos de Elias.

O grupo de “puritanos do Granbery”, do qual Elias fez parte, também teve uma participação muitíssima especial cantando “Levantai-vos Moços Crentes”  e  “ Os guerreiros”.  Vieram pessoas da capital e interior de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, interior de Minas ... além dos residentes em Juiz de Fora.
  
Na liturgia Cláudia fez uso de vários trechos do livro Desmemórias, o que permitiu o sentimento de que Elias estava, de fato, presente ao culto.

“ Nascemos para viver e morrer, e, quanto mais útil for a vida, mais saudosa será a ausência. A morte de quem viveu o amor não se dá de fato, porque, apesar da passagem que se faz, continua-se vivo no coração de quem nos amou

Clóvis Paradela, Reitor do Colégio Bennett fez uma boa reflexão abordando o preço que muitas vezes se paga pela defesa de ideias.
  
As diversas leituras foram feitas por granberyenses e pessoas que gozaram da intimidade do homenageado.

Arsênio de Novaes trouxe uma palavra em nome de Almir Maia,que deixou de comparecer por estar em viagem internacional

Também uma palavra especial de Gustavo Alvim, em nome da Universidade Metodista de Piracicaba.

Ao final, muito emocionado, Abner Ramos, ou o “Biné”, como era chamado por todos, foi convidado para acompanhar com o sino, o cântico “Sino Granberyense”, de saudosa lembrança dos ex-alunos do internato. É que “Biné” era o responsável pelo acionamento do sino, quando estudante do Granbery.

A Bênção Irlandesa foi cantada pelo Coral, enquanto os presentes postavam, em círculo, as suas mãos sobre as dos irmãos ao lado.

Foi estabelecido que durante todo o dia seriam desprezados os tratamentos de “doutor”, “professor”, “senhor”, “reverendo”... Afinal, nenhum dos presentes recebia esse tratamento quando aqui viveram, “nessa Casa que o nome dos dá.“ Por isso também deixamos de usá-los neste resumo.

Cléber de Oliveira Paradela
Belisário, 27 de maio de 2012
Ex-aluno, ex-funcionário, ex-professor. Filho e pai de granberyenses. 


domingo, 27 de maio de 2012

Celebração pela vida de Elias Boaventura


‘‘ Do alto Ele me estendeu a mão e me tomou.
Trouxe-me para um lugar espaçoso. Livrou-me.
Porque Ele se agradou de mim.” Salmo 18. 16, 19





                                                                                                                                                              
 (Elias em 1978)

Celebração pela vida de Elias Boaventura
         (1937 – 2012)

Acolhida

Saudação da Presidente da Associação dos Granberyenses
Setor Rio – Cláudia Romano de Sant’ Anna

Invocação

Dirigente - “Que se abram as portas, que nossos olhos vejam que nossos corações sintam.
Todos -         Ó mistério da graça, aproxima-te de nós!
Dirigente - Sim, aproxima-te de nós e compartilha conosco a alegria deste encontro.
Todos-         Que nossas vozes expressem, a alegria da tua proximidade.”

Coro - Mensagem Celestial– Regente: Marcos Paulo

Doxologia
Espírito do Trino Deus vem sobre mim.
Espírito do Trino Deus vem sobre mim.
Quebranta-me. Consome-me.
Transforma-me. Transborda-me.
Espírito do Trino Deus. Vem sobre nós!

Destaques: (1) Palavra de Cibele Paradela

Livro: “Desmemórias” A força do fraco de Elias Boaventura
“Pessoas que conseguem viver de bem com a vida são eternas.Vivem sempre ao lado daqueles que as conheceram e continuam alimentando suas lembranças”. (pág. 16)“Nascemos para viver e morrer, e, quanto mais útil for a vida, mais saudosa será a ausência. A morte de quem  viveu o amor não se dá de fato, porque, apesar da passagem que se faz,  continua-se vivo no coração de quem nos amou.” (pág. 158)
“Viver é difícil porque a existência é complexa, floresta perigosa, cheia de encruzilhadas, incertezas, armadilhas e desvios, só é possível de serem superados se fizermos nossa completa entrega.” (pág.71)
                                                                                                                           
(2)-Palavra de Clóvis Paradela

Coro Mensagem Celestial – Hino “ Segurança e Paz” HE.272

Palavra de Victor José Ferreira-

Desmemorias”  – “Eu trabalhava com minha mãe, como apanhador de café.
Começávamos muito cedo e ficávamos até o fim da tarde.
Depois de organizar uns feixes de lenha, os colocávamos na cabeça e iniciávamos a cansativa viagem de volta para casa
(...) Quase sempre encontrávamos meu pai, que juntava nossos feixes, para nós pesados, colocava-os no ombro livrando-nos do peso e trazendo grande alívio ao cansaço.
(...) Que saudade! Que falta às vezes me faz encontrar alguém que me proporcione semelhante alívio sem me exigir nada.
Gosto de pensar que o grande Pai nos faz isso nos momentos de baixa, de depressão e de cansaço. Se deixarmos, Ele carrega nossos pesos, assume nossas dores e nos permite usufruirmos de sua companhia.” (pág.98)

Solo – PAI NOSSO – Márcio Antônio Affonso

(3) Palavra de Tércio Machado Siqueira

“Desmemorias”– “Tenho pensado muito nisso. Com que frequencia as nuvens do cotidiano sepultam nossa fé, escondem nosso sol e nos colocam ao relento.
São nuvens construídas por nós, obra involuntária de nós mesmos, que nos amofinam e nos tornamos infelizes e frios.
(...) Via de regra, as nuvens que nos tiram a paz estão muito mais perto de nós do que imaginamos. É a instabilidade que vivemos, a falta de dinheiro para o mínimo que precisamos, enfermidades, irritações involuntárias causadas por fatores localizados fora e dentro de nós, medo do futuro e coisas que o valham.” (pág. 129)

Conjunto Puritanos–Hino: Levantai-vos,moços crentes – CC-550

(4) Palavra de Ronaldo Satlher Rosa

Desmemorias” - “Mister Moore, dirigiu-se a mim amorosamente, pedindo que eu observasse algumas coisas para o meu futuro (eu era candidato a pastor).
Suas palavras foram: “Em sua vida, nunca tenha pressa em punir pessoas que, por estarem sofrendo, pecam, mas não são más.
Evite ser instrumento de divulgação de erros alheios e use fatos para desenvolver sua solidariedade. Pergunte sempre se com seus atos não contribuiu involuntariamente para que tais fatos acontecessem.
É muito difícil, mas necessário e inteligente, que tentemos compreender as razões do outro. Implore sempre a Deus que perdoe o errado e o ajude a vencer suas falhas.” (pág. 75)

Conjunto Puritanos-Hino: OS GUERREIROS – HC - 212

(5) Palavra de Almir de Souza Maia

Desmemorias” - “ Meu caro Elias, me disse o professor Irineu Guimarães, você se engana em uma coisa: eu jamais saí do Granbery nem ele nunca saiu de mim. (...) O Granbery é um estado de  espírito e está sempre com a gente, distribuindo carinho, matando saudades, nos entregando tarefas e nos convocando a toda hora para novas lutas.(...) O espírito granberyense é tão grande que não cabe nele mesmo, não fica dentro dos muros da casa e contagia tudo e a todos ao seu redor: tanto os que estão próximos como os que ficam distantes.”(pág.110)

Hino  Granberyense  - 1ª, 2ª, 3ª estrofes

Música: José Eutrópio / Letra: Guaracy Silveira
Granberyenses, a historia sagrada
Desta casa que o nome nos dá
Há de ser em nossa alma guardada.
Nosso lema na vida será;
REFRÃO
Eia, avante granberyenses,
Com firmeza varonil!               (bis) 
Deus e Pátria trabalhemos,
Pela glória do Brasil !

Granberyenses, a Pátria nos chama,
Preparemos o nosso porvir,
Pois a luta gloriosa reclama
Que saibamos com fé resistir.

Granberyenses, um dia, passado
Nosso tempo de estudo e labor,
Para a honra do Granbery amado,
Mostraremos o nosso valor.
                =========

 (6) Palavra de Adahyr Cruz

“Desmemorias” Em 28 de janeiro, quando completei l6 anos, fui recomendado pela Igreja Metodista para ser aluno do Granbery, em Juiz de Fora, MG.
(...) Foi a glória! Conquista inimaginável,que me transferia imediatamente de classe social, me conferia privilégios de rico, especialmente porque naquela época o Granbery era considerado o melhor colégio de Minas Gerais, onde só os ricaços fazendeiros colocavam seus filhos depois de acirrada disputa por vagas. (...) Cheguei ao Granbery assustado com tudo: movimento de carros, tamanho do prédio, animação de pessoas e a atenção de todos.
 (...) De cara, mudaram meu nome para Trombone, dado o vozeirão que tinha, e a partir daí eu deveria fazer as refeições à mesa, como nunca havia feito antes, usar a incômoda faca ao lado do garfo, dar ouvidos ao toque do sino, para levantar da cama, ao triângulo, avisando que o refeitório terminava o atendimento do dia. (...) Passados mais de 40 anos, após ter conhecido inúmeras instituições escolares, confesso que até agora não encontrei nenhuma que tenha conseguido contagiar tanto seus alunos como o Granbery o fez, por gerações e gerações de estudantes.” (págs) 42/171)

Canção – Sino Granberyense

Música: da canção popular “Bull Dog”
Letra: Nelson de Godoy Costa
O sino de manhã cedo,/ Faz a turma levantar,
Conduz às aulas, à bóia/ Depois faz “tudo” ir deitar.
E o sino sempre a bater,/ Fazendo frio ou calor,
Aqui dirige todos/ Pensando que é Reitor.
Refrão 1:
Bate sino até cansar,/ Toque sino até quebrar...
Sinto um arrepio,/ Porque já faz frio,
Bate ‘inda mais/ Toca ‘inda mais.
Hás de rebentar!
Bater sempre é meu dever;/ Não se zangue, meu rapaz!
Se eu dormir, como vai ser?/ Ninguém quer trabalhar mais.
Não se zangue, meu rapaz!/É dever que vou cumprir;
Há de chegar o dia/De nunca mais me ouvir.

Quando um dia terminado/ Nosso estudo feito aqui,
Sino bom, quanta saudade,/ Quanta saudade de ti!
Todo dia, sem cessar?/ Sem jamais me fatigar,
Hei sentir a falta? Das vezes que te ouvi.
Refrão 2:
Bate o sino até cansar,/ Toque sino até quebrar...
Sinto um arrepio,/ Porque já faz frio,
Bate ‘inda mais,/ Toque ‘inda mais
Vou me levantar...

Agradecimentos: Reitoria do Instituto Metodista Granbery
Associação Nacional dos Granberyenses
Academia Granberyense de Letras, Artes e Ciências (Aglac)
Familiares e amigos de Elias Boaventura
Coro Mensagem Celestial  –  Coralistas e regente
Pastor Messias Valverde – Pastoral do Granbery                                          
Funcionários e convidados

ENCERRAMENTO –                                                                                        

Benção Araônica -  Coro Mensagem Celestial  -
Participantes deverão se levantar para ouvir  a Benção Araônica.
A seguir, com as mãos espalmadas  - ouvir e repetir o texto abaixo:
                      
                 BENÇÃO IRLANDESA
Que a estrada se erga ao encontro do teu caminho.
Que o vento esteja sempre às tuas costas.
Que o sol brilhe quente sobre tua face.
Que a chuva caia suave sobre teus campos.
E até que nos encontremos de novo.
Que Deus te guarde na palma da Sua Mão. Amém!

       
Ao deixar-te, Granbery

“Eu te deixo e tua sombra me acompanha Como um braço de afeto que me prende;
 E enquanto atinjo o cimo da montanha
 A minh’a alma num preito se te rende! (...)
Bendigo-te, acenando o meu adeus
À tua torre erguida no infinito,
Semelhando, serena, mão de Deus
A apontar o destino do proscrito!”

           José Sucasas Júnior
    Granberyense dos anos 1930




                                ****
Programa elaborado por:   Cláudia Romano de Sant’ Anna
Equipe de apoio:              Cibele Paradela – Secretária
                                           Clóvis Paradela -  Reitor do Instituto Metodista  Bennett
                                           Victor José Ferreira – Granberyense Afetivo                           
                                         -  Rio de Janeiro, 26 de maio de 2012
      g r a t i d ã o
Aos Reitores
 Em vós, repousam nossos pensamentos e eterna gratidão, pois a vós, devemos a existência do GRANBERY e dos meios que o tornaram vitorioso.

Aos Professores
 Que nos ensinaram com amor, carinho, dedicação e paciência, orientando-nos para a vida:
Nosso agradecimento.

 Aos Funcionários
 Que dedicaram seu tempo e se integraram ao colégio na convivência com seus alunos e familiares:
Nosso reconhecimento.

Aos colegas
 Que nunca deixaram que se apagasse a chama do “Espírito Granberyense” vivenciada na “casa que o nome nos dá.”
 Nossa amizade.

Aos que se foram
 Pelo que representaram, nos sonhos e ideais que tiveram, enquanto conviveram conosco:
Nossa saudade!

                               Texto de Cláudia Romano de Sant’ Anna                 
Em homenagem aos 120 anos do Granbery prestada durante o almoço anual da Associação dos Granberyenses – Setor Rio em 29 de agosto de 2009.